Biópsia por congelação trans-operatória
A biópsia por congelação é um procedimento diagnóstico em que uma amostra de tecido é rapidamente congelada e analisada em tempo real durante a cirurgia, permitindo ao médico avaliar a presença de células anormais ou cancerígenas de forma imediata para tomar decisões rápidas sobre o tratamento. O procedimento também visa avaliar as margens da cirurgia, isto é, se é necessário retirar mais tecido ou não. Tal técnica é muito usada em cirurgias em humanos.
Por que solicitar uma biópsia por congelação?
Diagnóstico rápido: Permite a avaliação imediata das amostras de tecido durante a cirurgia, fornecendo resultados em minutos e permitindo decisões rápidas quanto à necessidade de remoção de mais tecido ou alteração no tratamento.
Melhora na precisão do tratamento: Como o diagnóstico é feito em tempo real, o cirurgião pode determinar com mais precisão se a remoção de todo o tecido anômalo foi bem-sucedida, evitando a necessidade de novas cirurgias.
Redução do tempo de cirurgia: A biópsia por congelação pode diminuir o tempo total da operação, já que evita a espera por resultados de biópsias convencionais.
Menos incerteza para o paciente: O paciente recebe um diagnóstico preliminar durante o procedimento, o que reduz a ansiedade de aguardar dias ou semanas pelos resultados da biópsia convencional.
Eficiência em casos complexos: É especialmente útil em cirurgias de tumores ou em tecidos difíceis de acessar, onde o conhecimento imediato do diagnóstico pode alterar a abordagem do cirurgião e em casos de indicação de amputação onde a biópsia por congelação já pode, muitas vezes, definir no momento da cirurgia a intervenção que será realizada.
Esses benefícios ajudam a otimizar o tratamento, proporcionando um diagnóstico precoce e mais preciso, com menos necessidade de procedimentos adicionais.
Como funciona?
Após a remoção de um fragmento, ele será imediatamente analisado por um patologista, permitindo determinar em tempo real se o tumor é maligno ou benigno. Embora nem sempre seja possível identificar o tipo exato do tumor, conseguimos definir sua origem e natureza. Vale ressaltar que esse procedimento não substitui o exame histopatológico em parafina, que é o método responsável pelo diagnóstico definitivo. Por isso, o exame histopatológico em parafina é realizado posteriormente, utilizando os mesmos fragmentos coletados durante a biópsia por congelação.